Dicas de Saúde

Principais Causas da Verruga Genital: riscos, sintomas e tratamentos

Por Alan Costa, em 21/07/2017 (atualizado em 28/10/2021)
Sintomas de Verrugas Genitais 3

A Verruga Genital é um dos tipos mais comuns de infecções sexualmente transmissíveis.

Pelo menos metade de todas as pessoas sexualmente ativas serão infectadas com o papilomavírus humano (HPV), o vírus que causa Verruga Genital, em algum momento durante suas vidas. As mulheres são um pouco mais propensas que os homens a desenvolver Verruga Genital.

Principais Causas da Verruga Genital:

A Verruga Genital são um sintoma consequente da presença de infecção pelo vírus HPV, sendo possível que a contaminação ocorra com uma única exposição, uma vez que o vírus é altamente contagioso. Aproximadamente 90% das infecções por Verruga Genital são causadas pelas estipes HPV-6 e HPV-11. Estas estirpes do HPV são consideradas de baixo risco, o que significa que o seu potencial para causar cancro é baixo. Existem outras estirpes de HPV que podem levar ao cancro cervical, como o HPV-16, porém, estas não são as mesmas estirpes que causam a Verruga Genital.

A transmissão da Verruga Genital ocorre principalmente por contato sexual, devendo ser consideradas as vias genital-genital e oral-genital. É fundamental ter em atenção que o contágio não ocorre apenas em/por pessoas que apresentem sintomas. Porém, se os indícios da presença de infecção forem visíveis, nomeadamente através da existência de Verruga Genital, a probabilidade de transmissão aumenta consideravelmente.

A evolução, manifestação e tratamento do vírus é diferente para os dois sexos. Homens e mulheres são anatômica e hormonalmente diferentes e as mulheres acabam por possuir um ambiente mais propício à ocorrência de problemas mais graves, incluindo lesões que a longo prazo poderão derivar num tumor.

Como o vírus do Verruga Genital é transmitido principalmente através do contato com pele genital, o uso de preservativo é uma forma de proteção relativamente eficaz. No entanto, o preservativo não protege totalmente a infecção, uma vez pequenas regiões da área genital podem ficar expostas ao contato. Estima-se que esta barreira protetora consiga proteger em apenas 70-80% a transmissão do vírus.

Em qualquer situação de suspeita de que o parceiro é portador do vírus, é altamente recomendada a procura de um profissional clínico que forneça as indicações necessárias de forma a minimizar o risco. O HPV pode também ser transmitido durante o parto, embora este tipo de ocorrência seja raro. A contaminação através de objetos específicos, como toalhas, roupas íntima ou louças sanitárias também é possível, contudo bastante incomum.

O que causa um surto de Verruga Genital: Tal como indicado, o vírus HPV não tem cura. Alguma literatura refere que o sistema imunitário ao fim de alguns anos pode acabar por o remover, mas é informação discutível e sem consenso. O vírus HPV permanece adormecido no corpo por meses ou até anos e não pode ser completamente tratado.

Apesar de se desconhecer o que desencadeia um surto, estudos clínicos demonstram que os principais factores incluem o consumo excessivo de álcool, fricção genital, fadiga e stress. Todos eles contribuem para um fator principal que é a diminuição da capacidade imunitária. A vacina do HPV ou até a aplicação de pomadas podem fortalecer o sistema imunitário e evitar novos surtos.

Sintomas da Verruga Genital:

 A Verruga Genital são chamadas de condilomas e se situam na região genital e/ou anal. Podemos encontra-las no ânus, vulva, uretra, pênis, vagina ou colo do útero. Há diversas aparências, Verruga, pápulas, subclínica, grandes e até assintomáticas. Geralmente são pequenas, cor da pele ou ligeiramente rosas. A maioria das pessoas não apresentam outros sintomas além da Verruga Genital, mas em alguns casos pode ocorrer coceira, queimação e sensibilidade.

Uma vez que, a Verruga Genital são causadas por vírus, essas são altamente contagiosas e um grande problema ocorre quando são assintomáticas. Muitas pessoas não se protegem durante as relações sexuais quando não sabem que estão infectados. Outro problema reside na transformação para o carcinoma quando a infecção está presente por muitos anos(geralmente mais de 10 anos).

Em geral, o período de incubação para a Verruga Genital é de 3 semanas a 6 meses. Assim, após a primeira infecção (geralmente através do contato sexual)e depois do período de incubação, a Verruga Genital podem começara aparecer. Ao contrário, a sua eventual transformação em câncer pode levar anos.Após o período de incubação a pessoa passa a transmitir o vírus, apresentando ou não a Verruga Genital.

Diagnóstico da Verruga Genital:

 O médico realizará um exame físico de todas as regiões onde haja suspeita da ocorrência de Verruga Genital. Como a Verruga Genital podem estar localizadas dentro do corpo da mulher, o médico talvez precise fazer também um exame pélvico. O médico poderá aplicar uma solução ácida leve, que ajuda a tornar a Verruga Genital mais visíveis.

O médico também pode colher um esfregaço das células do cérvix (papanicolau). Elas serão examinadas quanto à presença de HPV. Certos tipos de HPV podem causar resultados anormais no papanicolau e isso pode indicar alterações pré-cancerígenas. Se o médico detectar tais anormalidades, ele recomendará triagens mais frequentes para monitorar tais alterações.

O médico também fará perguntas sobre o histórico de saúde e sexual da pessoa. Isso inclui perguntas sobre os sintomas presentes e sobre o número de vezes que a pessoa teve relações sexuais desprotegidas, incluindo sexo oral. Se a pessoa achar que possa ter contraído uma forma de HPV conhecida por causar câncer, o médico poderá fazer um exame de DNA. Isso determinará a cepa de HPV presente no seu organismo.

Tratamentos Para Verruga Genital:

 Algumas formas de tratamento caseiro para Verruga Genital incluem

  • Banhos de assento: os banhos devem ser feitos com água e vinagre que ajudam a estimular a resposta do corpo a agir contra a .
  • Alimentos ricos em betacaroteno e ácido fólico: deve-se comer tomate, rabanete, manga ou abóbora.

O tratamento caseiro deve complementar o tratamento clínico porque ainda não há comprovação científica da sua eficácia.

Sair da versão mobile