Doenças e Tratamentos

Ectima: o que é, quais as causas, riscos, principais sintomas e tratamentos

Por Alan Costa, em 20/07/2017 (atualizado em 10/11/2021)
ectima

O Ectima é uma infecção bacteriana mais profunda que o impetigo. Ocorre preferencialmente nos membros inferiores, havendo uma ou mais lesões. A lesão inicial, efêmera, é uma vesícula ou vésico-pústula que evolui com formação de úlcera superficial que logo forma uma crosta seca, dura e aderente.

As lesões ocorrem mais frequentemente nas pernas e pés. Podem curar com ou sem cicatrização. Tem duração de semanas ou meses. O Ectima é a forma mais grave de impetigo, pois acomete camadas mais profundas da pele. Geralmente são lesões de impetigo que evoluem para a formação de úlceras na pele que podem drenar pus.

Essas úlceras costumam evoluir para crostas grossas e amareladas, com margem avermelhadas, que curam-se lentamente, deixando cicatrizes. Não é comum haver febre no Ectima. O Ectima acomete mais os membros inferiores e pode ser causado tanto pelo Streptococcus pyogenes quanto pelo Staphylococcus aureus.

Primeiros Sinais da de Ectima: 

O Ectima se inicia de maneira similar a um impetigo, formando uma vesícula ou pústula sobre área avermelhada da pele. Posteriormente, a lesão se aprofunda, dando origem a uma ulceração recoberta por crosta endurecida de coloração cinza amarelada.

A retirada da crosta deixa à mostra uma úlcera rasa com bordas mais elevadas e endurecidas. A lesão pode ser única ou múltipla e a localização mais frequente é nas pernas.

Sintomas da Ectima: 

No início da doença há formação de pápulas, vesículas e pústulas, seguidas de crostas espessas que recobrem uma área elevada na pele. As crostas das feridas e pedaços de lesões revelam-se infectantes durante meses e até mesmo anos.

É possível que o vírus se conserve viável e infectante de um ano para outro nas pastagens, nos utensílios ou nos cochos, o que favorece o surgimento de surtos, além da existência de portadores crônicos da doença que a disseminam.

As lesões são mais comumente observadas nas zonas frias do corpo tais como as camadas superficiais da pele. Locais como volta da face e membros são mais habituais para o desenvolvimento da doença e nos casos mais graves, a infecção se estende até as gengivas, narinas, olhos, úbere, língua, vulva, região perianal, espaços interdigitais e coroas dos cascos.

Tratamento da Ectima: 

O tratamento de Ectima é iniciado apenas com o cuidado das feridas no hospital por um enfermeiro, uma vez que, a higiene adequada do local, é capaz de controlar o crescimento das bactérias. Durante este período deve-se:

  • Trocar frequentemente toalhas e roupas que estejam em contanto com as lesões;
  • Lavar as mãos após entrar em contato com a região da ferida.
  • Retirar as casquinhas apenas no banho e quando indicado pelo enfermeiro;
  • Evitar compartilhar toalhas, lençóis ou roupas que estejam em contato com as lesões;

Quando o tratamento da ferida não está sendo capaz de controlar o agravamento da infecção, podem ainda ser usadas pomadas antibióticas para controlar a quantidade de bactérias.
Porém, se mesmo assim, a infecção continuar piorando pode ser necessário tomar antibióticos, como Penicilina, Cefalexina ou Eritromicina, para combater todas as bactérias no organismo, especialmente quando existe suspeita de a infecção ter se alastrado para outros locais do corpo.

A cirurgia, geralmente é mais comum no tipo de Ectima gangrenoso para ajudar a retirar todo o tecido escuro, de forma a facilitar o tratamento e a cicatrização das feridas.

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