A Urticária Nervosa são lesões na pele caracterizadas por coceira intensa, irritação e inchaço, que surgem de repente em forma de placas avermelhadas e que, geralmente, desaparecem em alguns minutos ou horas.
A Urticária Nervosa está relacionada com fatores emocionais que podem ser causados por excesso de trabalho, mudanças de rotina, conflitos familiares, perda de emprego, frustrações ou qualquer outro fator estressante. Sendo assim os sintomas da Urticária Nervosa se intensificam quando o individuo está em uma fase de tensão, e desaparecem assim que volta ao equilíbrio emocional.
O aspecto é de placas avermelhadas, inchadas e quentes, que surgem repentinamente e desaparecem, na maioria das vezes, em minutos ou horas. Há os casos de Urticária Nervosa crônica, nos quais as placas se sucedem por mais de três meses.
A Urticária Nervosa depende de uma predisposição genética da pessoa. Com frequência, o paciente tem outras manifestações alérgicas, como asma, rinite ou dermatite atópica. Então, confira mais sobre a Urticária Nervosa – O que é, Causas e Tratamentos:
Causas da Urticária Nervosa:
A Urticária Nervosa aparece como reação a um agente irritante externo que tenha sido ingerido ou que tenha entrado em contato com a pele. Após a exposição a esse agente, o organismo ativa certa categoria de glóbulos brancos que vão secretar diversas substâncias, especialmente a histamina. Essa molécula vai provocar uma reação em cadeia que vai resultar em coceiras e inflamações.
Os agentes irritantes podem ser alimentos, medicamentos, cosméticos, picadas de inseto, ou ainda produtos químicos. O elemento desencadeador também pode ser um fator físico como um atrito ou uma pressão forte sobre a pele, o frio, o sol (para o caso da urticária colinérgica), o calor ou um esforço.
O estresse, irritabilidade e ansiedade também podem ser fatores para a Urticária Nervosa. Todo mundo está sujeito à Urticária Nervosa, mas alguns fatores podem favorecer o seu aparecimento. Entre eles estão fatores genéticos, anomalias sanguíneas e algumas doenças sistêmicas (tireoidite autoimune, lúpus, linfoma, entre outras).
Tipos/classificação de Urticária Nervosa:
Dependendo do tempo de evolução e das características da crise, a Urticária Nervosa pode ser classificada de diferentes formas:
Urticária Nervosa Aguda: Com duração inferior a seis semanas, constituída por um único episódio transitório e autolimitado, que não deixa marcas nem cicatrizes, mas pode ressurgir mais tarde, em outras áreas do corpo;
Urticária Nervosa Crônica: Quando a afecção persiste por mais de seis semanas, podendo permanecer ativa por meses ou anos.
A forma crônica pode apresentar-se de duas maneiras diferentes:
Urticária Nervosa Crônica Induzida: Quando os sinais são desencadeados por um agente externo (frio, calor, pressão por roupas muito justas ou elásticos (dermografismo), vibrações, sol, água, exercícios físicos, entre outros);
Urticária Nervosa Crônica espontânea/idiopática: Surge sem que se identifique um fator desencadeante, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. Essa forma da doença afeta mais as mulheres do que os homens. Embora possa manifestar-se em pessoa de qualquer idade, o mais comum é manifestar-se entre os 20 e os 40 anos.
Sintomas da Urticária Nervosa:
Os sintomas da Urticária Nervosa aparecem quando o indivíduo enfrenta situações de estresse, ansiedade ou irritabilidade. Os sintomas da Urticária Nervosa podem ser:
- Irritação na pele;
- Aspecto de vermelhidão;
- Ardência na pele;
- Inchaço da epiderme;
- Coceira intensa em todo o corpo.
Estes sintomas costumam aparecer quando o indivíduo fica nervoso e desaparecem assim que o mesmo recupera o controle emocional.
Tratamento de Urticária Nervosa:
O tratamento pode não ser necessário se a Urticária Nervosa for leve, pois, nesses casos, ela pode desaparecer sozinha. No entanto, caso seja necessário, o médico prescreverá alguns medicamentos específicos para tratar Urticária Nervosa. Entre eles estão anti-histamínicos, corticosteroides e outras drogas.
Se a sua reação for grave, principalmente se o inchaço estiver na garganta, talvez seja preciso tomar uma injeção de emergência de epinefrina (adrenalina) ou corticoesteroides injetáveis. Um angioedema na orofaringe (garganta) pode bloquear a via respiratória, dificultando a respiração.