A Síndrome de Down é um conjunto de traços físicos e mentais causados por um problema genético que ocorre antes do nascimento. As crianças com Síndrome de Down tendem a ter certas características, como uma face plana e um pescoço curto. Eles também têm algum grau de deficiência intelectual. Isso varia de pessoa para pessoa. Mas, na maioria dos casos, é leve a moderada.
A Síndrome de Down é uma condição vital. Mas com cuidado e apoio, as crianças que têm Síndrome de Down podem crescer para ter vidas saudáveis, felizes e produtivas.
O que Causa a Síndrome de Down:
A Síndrome de Down é causada por um problema com os cromossomos de um bebê. Normalmente, uma pessoa tem 46 cromossomos. Mas a maioria das pessoas com Síndrome de Down possui 47 cromossomos. Em casos raros, outros problemas cromossômicos causam Síndrome de Down. Ter cromossomos extras ou anormais altera a forma como o cérebro e o corpo se desenvolvem.
Os especialistas não conhecem a causa exata, mas algumas coisas aumentam a chance de ter um bebê com Síndrome de Down. Essas coisas são chamadas de fatores de risco. Seu risco de ter um bebê com Síndrome de Down é maior se:
- Você é mais velho quando engravidou. Muitos médicos acreditam que o risco aumenta para mulheres com idade igual ou superior a 35 anos.
- Você tem um irmão ou uma irmã que tem Síndrome de Down.
- Você teve outro bebê com Síndrome de Down.
- Se você teve um bebê com Síndrome de Down e está planejando outra gravidez, você pode querer falar com seu médico sobre aconselhamento genético.
Sintomas da Síndrome de Down:
Embora a probabilidade de levar um bebê com Síndrome de Down pode ser estimada pelo rastreio durante a gravidez, você não experimentará nenhum sintoma de portador de uma criança com Síndrome de Down. Ao nascer, bebês com Síndrome de Down geralmente têm certos sinais característicos, incluindo:
- Características faciais planas.
- Cabeça e ouvidos pequenos.
- Pescoço curto.
- Língua abaulada.
- Olhos que se inclinam para cima.
- Orelhas estranhamente formadas.
- Fraco tônus muscular.
Uma criança com Síndrome de Down pode nascer a um tamanho normal, mas irá desenvolver-se mais devagar do que uma criança sem a condição.
As pessoas com Síndrome de Down geralmente têm algum grau de deficiência mental, mas muitas vezes é leve a moderada. Os atrasos no desenvolvimento mental e social podem significar que a criança poderia ter:
- Comportamento impulsivo.
- Julgamento pobre.
- Período de atenção curto.
- Capacidades de aprendizagem lentas.
As complicações médicas geralmente acompanham a Síndrome de Down. Estes podem incluir:
- Defeitos cardíacos congênitos.
- Perda de audição.
- Visão pobre.
- Cataratas (Olhos nublados).
- Problemas de quadril, como deslocações.
- leucemia.
- Constipação crônica.
- Apneia do sono (respiração interrompida durante o sono).
- Demência (problemas de pensamento e memória).
- Hipotireoidismo (baixa função tireoidiana).
- Obesidade.
- Crescimento tardio do dente, causando problemas com a mastigação.
- Alzheimer, na vida adulta.
As pessoas com Síndrome de Down também são mais propensas a infecção. Eles podem lutar com infecções respiratórias, infecções do trato urinário e infecções da pele.
Tratamento de Síndrome de Down:
As limitações de uma criança com Síndrome de Down são um desafio para os pais desde o nascimento. Diversos aspectos contribuem para um desenvolvimento satisfatório da criança portadora da Síndrome de Down, o que muitas vezes compreende a intervenção de diversos profissionais. O médico assistente estará atento aos problemas fisiológicos, especialmente os de ordem cardiológica e respiratória, que podem causar preocupações na tenra idade.
Muitas vezes é necessária a intervenção de um cirurgião cardíaco para fixar problemas congênitos. Geralmente a cirurgia não é complicada e tem grande índice de sucesso. A função tireoidiana será sempre controlada e medicada quando necessário. Devido ao fato de apresentarem redução do tônus dos órgãos envolvidos com a fala, será necessário a intervenção de um profissional de fonoaudiologia, para garantir a qualidade da comunicação e desenvolvimento da linguagem da criança.
O fator mais importante para garantir o bom desenvolvimento e convívio social da criança com Síndrome de Down é o bom ambiente familiar. Pais atentos e bem informados, capazes de intervir desde cedo nos processos de aprendizagem, nas práticas vocacionais, servindo-se da colaboração de profissionais especializados quando necessário. O empenho individual dos pais, professores e terapeutas pode produzir resultados positivos surpreendentes.
Ao final das contas, os cuidados com a criança com Síndrome de Down não são radicalmente diferentes daqueles que são prestados às crianças sem a síndrome. É o mesmo carinhoso processo de ajudar a crescer, estimular a independência, acompanhar o aprendizado, cuidar do viver diário com carinho e amor, de forma natural e espontânea, aceitando e respeitando as limitações individuais.